Aos homens de masculinidade frágil

Aah! Essa cultura machista, esse ser ou não ser homem por que faz ou não faz algo. Ah! Essa necessidade de engolir o choro, de fingir frieza, de não se emocionar. Ah! Essa masculinidade frágil, que se ofende quando outro homem diz te admirar, está na hora de parar!


Eu digo que não! Eu não quero isso, eu não tenho medo de me entregar. Não, eu não sou de ferro e quando algo me dói eu quero sim a  liberdade de poder chorar. Sim, eu sou homem sim só não me sinto obrigado em nas 24h ter que te provar.

Quero chorar de tristeza ou mesmo de alegria, sentir cada lágrima a minha alma lavar. Quero ser emocionado ou com um dos meus atos saber emocionar. Quero gostar de rosas  que por sua beleza é linda de admirar, quero sim poder vê-las no vaso ou nas mãos da minha noiva em cima do altar.

Sim eu quero ver crianças e sentir a leveza que cada uma trás. Quero me sentir criança mostrando ao meu filho como o leão faz. Quero abraçar quem gosto e dizer que amo sem medo de nada, quero demonstrar o que sinto por que sem amor e empatia não se muda nada.

Quero minha intensidade sempre a mostra a ponto de uma boa música minha pele arrepiar. Quero ser gente, ser humano e demonstrar sentimento por tudo que eu amo.

Quem foi que disse que homem não chora, não sente e não sofre. Não sabe ao certo o que é ser homem ou de certo nunca teve a  sorte de se emocionar.  Se sentir demais não me faz tão másculo, prefiro não ser macho ao deixar de amar.


Saber ser e ter um alicerce.

Já ouviram a frase que diz "Nada se sustenta sem um alicerce"? Pois é, e acredito que isso não se trata só de prédios e construções magníficas. Acho que vai muito alem de arquitetura, a questão é o ser!


A base de uma criação e educação é importantíssima na vida de uma pessoa, embora a índole e caráter influencie bastante uma pessoa que não tenha uma base sólida tende a vez ou outra ruir ou balançar.

O que eu encaro como base ou alicerce na minha vida é minha família e algumas pouquíssimas pessoas, sei que se não fosse por eles muita coisas talvez estivesse diferente e pra pior. Talvez muita coisa já tivesse ruido ou desabado de vez.

Sabe aquela mãozinha que te segura quando você está prestes a cair? Sabe aquele colo que você sabe que sempre tem pra chorar quando as coisas andam pesadas? Esses são alicerces, bases, portos ou âncoras como queiram chamar, é tudo que te mantem firme. Podem ser familiares, pode ser um(a) amigo(a) especial, pode ser um amor mas a gente sempre sabe quem é, e quem tem sabe que são essenciais.

Há quem diga que a gente não precisa de ninguém, e eu já acredito que ninguém é tão alguém que não precise de ninguém. Eu não digo que uma pessoa sem ter alguém pra ser sua base é alguém que não se firmará nunca, não é isso. Mas ter a humildade de entender que o outro pode te ajudar é alimentar a empatia e entender que talvez você também possa ajudar alguém.
Não é preciso absorver os problemas alheios e se deixar consumir pela vida do outro. Não é preciso ser dependente de quem te oferece a mão é apenas saber a hora certa de pegar a mão e estender a mão. E entender que esse gesto pode significar bem mais que qualquer boa ação.

Ser o porto de alguém, a base é saber a importância que é ter pra onde correr. É importante que saibamos que todo bom marinheiro por mais que enfrente de forma louvável o mar bravo também sabe a importância de um cais. Que todo arranha céu resistente a fortes chuvas e ventanias tem seu alicerce.

É importante apontar pra fé e remar, mas mais importante ainda é saber que tem pra onde voltar.


                                                     Desafio Interative-se

Só quero amar.

Quando se fala de amor já vem inúmeras músicas, frases, filmes, textos e poemas super conhecidos sobre o assunto. Já brotam por ai especialistas no assunto, que tendem a dizer que amor é assim, é assado, e de forma alguma é de tal jeito.

Eu confesso que nunca quis saber de fato qual é a forma correta de amar, eu acredito que existem varias, que cada um ama a sua maneira e por que fulano vê o amor diferente não signifique que ame menos ou mais do que eu.
A verdade é que eu só quero amar, alimentar minha alma e coração de um sentimento que eu acredito ser um dos mais puros. Poder sentir  todo aquele lance envolvente que hora nos cega, ora nos emudece por que é tanto sentir que por vezes você não enxerga os defeitos, os problemas. É tanto sentir que por tantas outras vezes você não sabe o que dizer, o que explicar, mas que também te faz ver e falar tudo por que amar também contradiz tudo.

Eu só quero amar, com "todas as forças" e que se danem as leis da física que explicam que toda força não é força alguma por que pra mim não há lei de física alguma que explique o amor. Eu quero amar mesmo que ao acordar eu não esteja pensando naquele alguém por estar atrasado pro trabalho, e mesmo que ao ir dormir eu também nem lembre de mandar mensagem de boa noite por estar exausto. E ninguém pode dizer que não amo ou amo menos por isso.

Eu quero amar e preferir comprar duas coxinhas por que não quero dividir a minha com ela, eu quero amar e dividir até um potinho de Danette. Por que acredito que amar não tenha a vê com a quantidade de comida envolvida na situação e nem te obrigue a dizer que ela ficou bem naquele macacão de operário por que é "romântico" dizer que ela é linda de qualquer jeito.

Eu quero amar na forma mais pura que o amor representa, sem regras sem a ditadura imposta de que só é amor se for como nos filmes, textos e poemas. Sem a paranoia de que amar não dói e não me sentir menos amado quando uma discussão besta doer.

Eu quero amar sem os esteriótipos que criaram até pra um sentimento que a meu ver não esta aqui pra ser entendido e sim sentido. E que talvez se muitos apenas sentissem ao invés de tentar decifra-lo o mundo estaria realmente mais cheio de amor e não tão cheio de especialistas perdendo tempo tentando entender se de fato é amado, só amariam. Só sentiriam, e amor seria só o amor, por que é só isso que no fundo a gente quer, amor.